sexta-feira, 30 de julho de 2021

Estado do Rio de Janeiro tem menor número de internações por Covid-19 desde abril do ano passado (2020).

Com avanço da vacinação, número de óbitos caiu 57,34% entre os meses de junho e julho de 2021


O estado do Rio de Janeiro registrou o menor número de internações por Covid-19 desde abril do ano passado, quando as hospitalizações registraram aumento significativo em função da doença. Levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES) apontou que a semana epidemiológica 28 (11 a 17 de julho de 2021) teve 906 hospitalizações por Covid-19. Em 2020, na semana epidemiológica 15 (05 a 11 de abril), foram registradas 1.364 internações.

- Alcançamos na última semana a marca de 10 milhões de doses de vacina contra Covid-19 aplicadas no estado. Isto representa cerca 40% da população com 18 anos ou mais com o esquema vacinal completo. Estamos avançando na vacinação e o resultado disso é a queda nas internações, casos graves e óbitos por Covid-19 – ressaltou o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

A redução de óbitos por Covid-19 entre os meses de junho e julho deste ano foi de 57,34%. O levantamento levou em consideração as semanas epidemiológicas 23 e 28 (06/06/21 a 17/07/21). No pico da primeira onda da pandemia, em maio do ano passado, o estado do Rio de Janeiro registrou 2.004 óbitos na semana epidemiológica 19 (03 e 09 de maio de 2020). Já na semana 28 deste ano (11 a 17 de julho), foram registrados 363 óbitos, menor número desde abril de 2020. Comparando os dados, verifica-se uma queda de 81,88% nos óbitos por Covid-19.

A Secretaria de Estado de Saúde ressalta que muitos casos são notificados após a data do óbito, por esta razão a análise das informações deve ser realizada pela data de ocorrência da morte; e não pela data de notificação ou confirmação.

- A análise dos dados em saúde precisa levar em consideração o calendário epidemiológico. Muitas vezes, existe represamento de informações por parte dos municípios, que vão atualizando esses dados aos poucos. Para se chegar a um número fidedigno, a comparação deve seguir os critérios de avaliação dos órgãos competentes de saúde, como a SES, o Ministério da Saúde e as secretarias municipais – explica Luciane Velasque, coordenadora de Informações e Saúde da SES.

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