terça-feira, 19 de janeiro de 2016

"Gravidez altera os planos de Clarissa para a eleição. Durante entrevista na CNT, deputada abre mão de disputar prefeitura!"

              Clarissa falou sobre o impeachment e avalia situação de Cunha como insustentável.

                     A deputada federal Clarissa Garotinho (PR/RJ) foi a entrevistada do programa “Jogo do Poder”, da Rede CNT, no final de 2015. Na entrevista, a deputada falou sobre a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, a conduta do deputado Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados, eleições municipais e a conjuntura da política nacional. 
                    Segundo Clarissa, um de seus sonhos é disputar as eleições para a Prefeitura do Rio de Janeiro. “Sempre quis, mas como estou grávida, tive que adiar esse sonho. Sei, no entanto, que foi por uma boa causa”, disse ela, acreditando que a eleição será bastante disputada. 
                    Sobre a troca de partido, em que foi cogitada sua saída do PR para o PSDB, ela explicou que não aconteceu porque não teria havido boa vontade por parte do presidente do PSDB, Otávio Leite. “Tenho uma boa relação política com ele, mas encontrei dificuldades para entrar no partido e também a janela partidária não passou”.
                   Clarissa disse acreditar que a população brasileira ficou decepcionada com o fato do pedido de impeachment ter sido acolhido por Eduardo Cunha, que não tem legitimidade para acolher o processo, já que, além de investigado na operação Lava Jato, tem contas não declaradas no exterior. “É uma mistura de sentimentos, pois a população esperava pelo acolhimento do impeachment, mas não dessa forma”, explicou a deputada,
destacando que ainda não decidiu se votará a favor ou contra ao pedido de impeachment.
                  Quando indagada se o pedido passa ou não, Clarissa disse que é uma avaliação difícil. “Acredito que se o pedido tivesse sido acolhido a três meses atrás, a presidente teria dificuldades, mas agora a base do governo se recompôs de alguma maneira e Cunha perdeu força”.
                  Ela afirmou que ficou insustentável a permanência de Cunha na presidência da Câmara. “Expõe todo o parlamento brasileiro. Além disso, ele utiliza a presidência para perseguir seus opositores”.


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