domingo, 18 de fevereiro de 2018

"Suplente Deputado Federal Nelson Nahim, condenado por exploração sexual infantil assume vaga de Cristiane Brasil na Câmara dos Deputados!"



A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), que assumirá nos próximos dias o Ministério do Trabalho, será substituída na Câmara por um suplente condenado à prisão por exploração sexual de menores de idade. Nelson Nahin (PSD-RJ) passou quatro meses de preso em 2016, mas foi solto graças a uma liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). Três meses depois, chegou a assumir uma cadeira na Câmara, na vaga de Índio da Costa (PSD-RJ). Exerceu o mandato por apenas 14 dias em janeiro do ano passado.

Nahin é irmão do ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ), de quem é rival político. Condenado em primeira instância a 12 anos de prisão por estupro de vulnerável, coação no curso do processo e exploração sexual de adolescentes, o suplente ficou preso de julho a outubro de 2016 na prisão, cumprindo pena determinada pela juíza Daniela Barbosa Assunpção, da terceira Vara Criminal de Campos dos Goytacazes (RJ). Antes dela, outros 17 magistrados se declararam impedidos de julgar o caso, que envolvia empresários e autoridades do município.


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Meninas de Guarus:

O caso que levou à condenação de Nahim ficou conhecido como “Meninas de Guarus”, referência a uma localidade de mesmo nome em Campos, onde garotas pobres eram mantidas encarceradas e submetidas a exploração sexual.

Além dele, outras 13 pessoas, entre ex-vereadores e empresários, foram condenadas por participação no esquema. De acordo com o Ministério Público, 15 meninas foram mantidas em cárcere privado, entre 2008 e 2009, e só deixavam o local para fazer programas sexuais. Em troca, recebiam parte do valor pago pelo cliente, comida e drogas.

Conforme o processo, as vítimas ficavam em um ambiente fechado, presas a correntes e cadeados, sob permanente vigília armada. Além disso, reforça a acusação, as crianças e as adolescentes eram obrigadas a consumir drogas como cocaína, haxixe, crack, maconha e ecstasy antes dos programas. Segundo a acusação, crianças e adolescentes de 8 a 17 anos tinham de fazer até 30 programas por dia.

Liberdade no STF:

Ex-presidente da Câmara de Campos, o ex-vereador chegou a ser prefeito interino do município durante o período em que a então prefeita Rosinha Garotinho, sua cunhada, esteve afastada do cargo pela Justiça eleitoral.

Preso em junho de 2016, assim como os demais condenados no caso, Nahim só deixou a prisão no final de outubro do mesmo ano, após conseguir uma liminar em seu habeas corpus (HC 137697) no Supremo Tribunal Federal. Lewandowski garantiu a ele liberdade até que seu recurso seja examinado no mérito.

Nahim apelou ao Supremo depois que o desembargador Antonio José de Carvalho negou o seu pedido de soltura por considerar que a prisão do político e de outros acusados era primordial à segurança de partes envolvidas no processo. Com o foro privilegiado garantido a deputados, senadores e outras autoridades, ele só poderá ser julgado agora pelo Supremo enquanto estiver no exercício do mandato.

Nahim chegou a ser preso também em 2014 por coação de testemunhas no mesmo caso. O deputado sempre negou envolvimento com os crimes atribuídos a ele. Garotinho diz que “está afastado de seu irmão” há pelo menos sete anos e que sequer “mantém relações políticas” com ele.

O Congresso em Foco não conseguiu localizar o suplente de deputado.

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"Bebê de 3 dias está detido em cela de 2 metros com a mãe em São Paulo!"


Jéssica Monteiro, de 24 anos, foi detida com 90 gramas de maconha na sexta-feira, dia 9/2/18, na carceragem do 8º Distrito Policial. Ela entrou em trabalho de parto no domingo, dia 11/2/18, quando deveria ir à audiência de custódia. O juiz responsável pelo caso, no entanto, decidiu manter a prisão dela.

Uma mãe está presa com o filho de apenas dois dias na carceragem do 8º Distrito Policial, no Brás, em São Paulo. Jessica Monteiro, de 24 anos, e o marido Oziel Gomes da Silva, de 48 anos, foram detidos por tráfico de drogas na ultima sexta-feira. Ela foi autuada em flagrante com cerca de 90 gramas de maconha.

No domingo, quando deveria ir à audiência de custódia, a então futura mãe entrou em trabalho de parto e foi escoltada até o Hospital Municipal Inácio Proença de Gouveia, onde deu à luz o menino Henrico. Ao mesmo tempo, o advogado Paulo Henrique Guimarães Barbezane compareceu à audiência representando Jéssica, amparado pelo comunicado policial de que ela havia dado entrada no hospital. O juiz Claudio Salvetti D'Angelo, no entanto, decidiu manter a prisão, ignorando as circunstâncias do parto e o fato dela ser ré primária.

Jéssica foi escoltada com o recém-nascido de volta à carceragem da delegacia. Está em uma cela de cerca de dois metros quadrados, suja, com mau cheiro, em uma espuma no chão com alguns cobertores, isolada dos outros presos. Policiais auxiliam com água morna para limpar o bebê, porém o local não dispõe de higiene.

O delegado José Willy Giaconi Júnior já fez o pedido à justiça para remover a mãe e o bebê da cadeia para um local um pouco mais adequado. "Nós estamos tentando junto à secretaria de administração penitenciária, na justiça, uma vaga em um hospital penitenciário que tenha mais condição de manter uma criança com apenas dois dias. Principalmente aqui que é uma cadeia. Numa penitenciária com sistema hospitalar, com assistência, teria muito mais condição do que aqui. Aqui é uma cela precária de passagem de presos. Ela está isolada dos outros presos com a criança. Nós temos que conseguir esta vaga e estamos brigando por isso".

O advogado de Jessica disse também que pediu relaxamento da prisão ou prisão domiciliar, mas foi tudo negado. Inclusive pela promotora Ana Laura Ribeiro Teixeira Martins, que participou da audiência e também está grávida.

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LUTO EM SFI: "Infarto mata o professor Marcelo de Barra do Itabapoana!"


Luto na educação de São Francisco de Itabapoana neste domingo, 18/02/2018. Faleceu durante a madrugada, vítima de infarto, o professor Marcelo Silva, diretor do Colégio Estadual Ana Nunes Viana de Barra do Itabapoana. Marcelo tinha 49 anos, e estava passando o fim de semana em Guarapari, quando sentiu-se mal.

O corpo será velado no local onde Marcelo dedicou boa parte de sua vida para ensinar seus alunos, o Ana Nunes Viana. O corpo está previsto para sair de Guarapari às 10 horas e deve chegar a Barra por volta das 12 horas.

Segundo as primeiras informações, Marcelo passou mal e foi ao banheiro, por volta da 1 hora da madrugada, tendo sido encontrado caído.

Professor de História há mais de 20 anos no Colégio de Barra, Marcelo construiu uma bonita carreira no magistério, tendo sido um ferrenho defensor da educação de qualidade. Era filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), pelo qual concorreu ao cargo de vereador em 2012, tendo chegado a suplente. Atualmente era diretor

Marcelo deixa a esposa e também professora Renata Siquara e duas filhas. O sepultamento será na tarde deste domingo, 18/02/2018, no Cemitério de Barra do Itabapoana, em horário a ser confirmado pela família.

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