sexta-feira, 16 de outubro de 2015

"Açu: salários atrasados geram paralisação!"

manifestantes bloquearam acesso ao complexo e impediram entrada dos demais funcionários (Blog do Paulo Noel)
manifestantes bloquearam acesso ao complexo e impediram entrada dos demais funcionários.

                    A entrada do Complexo Portuário Industrial e Logístico do Açu, em São João da Barra (SJB), no Norte Fluminense, foi fechada nesta sexta-feira  por dezenas de funcionários da empresa Engesique, prestadora de serviços da Prumo Logística, controladora do porto. Os trabalhadores, que operam em um dos terminais de movimentação de cargas, começaram a protestar já nas primeiras horas da manhã, sob alegação de atraso de salários referente ao mês de setembro. Após a manifestação, cerca de 60 funcionários continuaram de braços cruzados e conseguiram negociar com a empresa, que prometeu, em acordo, efetuar o pagamento.
                   Um dos trabalhadores, que não quis se identificar, revelou que a empresa se comprometeu a pagar na última quinta-feira (15/10/2015). “Como não pagaram, paramos as atividades”, disse. Ele ainda esclareceu que, na ocaisão da primeira promessa, a Engesique pediu que alguns contratados aguardassem em casa até a quitação do débito.

Empresa prometeu pagar ainda nesta sexta.

                  Em nota, a Prumo Logística informou que o fechamento do acesso ao Porto do Açu não causou relevante impacto na operação do complexo. A Prumo acompanhou as negociações entre a Engesique, os trabalhadores e o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil (Sticoncimo-RJ). No acordo, a Engesique se comprometeu a realizar os pagamentos em atraso ainda nesta sexta-feira.
                 O presidente Sticoncimo, José Eulálio Maciel, confirmou que a direção da Engesique esteve reunida com o jurídico do sindicato e se comprometeu cessar o atraso até o último dia 15, o que não ocorreu. “Não sei o total de funcionários que a empresa ainda não pagou, mas fomos informados que a folha para efetuar o pagamento atrasado é de R$ 1,270 milhão”, comentou.

                 Eulálio esclareceu ainda ter acompanhado as primeiras horas de manifesto e depois se retirou do local por entender que os operários agiram de forma equivocada ao fechar a entrada do Porto do Açu. “Os trabalhadores deste terminal, que estão com salários atrasados, têm todo o direito de se manifestar, mas não podiam impedir a entrada de demais funcionários que estão com salários em dia”, disse o sindicalista.

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