Depois que a cobertura obrigatória dos planos
de saúde incorporou 21 novos procedimentos, a Associação Brasileira de Medicina
de Grupo (Abramge), representante de operadoras, diz que a ampliação pode
pressionar o equilíbrio financeiro das empresas e encarecer os custos para os
beneficiários.
Segundo a entidade, o impacto financeiro da nova
cobertura obrigatória para as empresas só poderá ser avaliado em junho de 2017,
quando as empresas poderão repassar os custos para os consumidores. “Este
impacto pode encarecer o acesso dos beneficiários aos planos de saúde tendo em
vista a necessidade de suprir os novos custos gerados por tais incorporações”,
disse em nota. Ainda assim, a Abrange esclarece ser a favor do desenvolvimento
de novas tecnologias médicas.
Tanto a Abrange, quanto a Federação Nacional de Saúde
Suplementar, também representante das operadoras de planos de saúde, orientam
as associadas a cumprirem integralmente as regras da Agência Nacional de Saúde
Complementar (ANS).
Desde o último sábado passaram a valer regras da ANS que
incluem 21 procedimentos ao rol de cobertura obrigatória das operadoras de
planos de saúde. O teste rápido de dengue e a sorologia para febre chikungunya
são dois deles.
Segundo a Proteste Associação de Consumidores, os beneficiários
que tiverem procedimentos da cobertura obrigatória recusados devem exigir da
operadora a negação por escrito e buscar a Justiça. As informações são do
jornal O Dia.EMPRESAS QUE COLABORAM COM O GRUPO KÉSSIO JHONIS DE COMUNICAÇÃO: