segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

"Microcefalia avança: já são mais de 3 mil casos. O mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão dos vírus da dengue, da febre chikungunya e da Zika!"



                  Dados divulgados na terça-feira (5/1/2016) pelo Ministério da Saúde mostram que foram notificados 3.174 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika em recém-nascidos. Pela primeira vez está sendo investigado um caso no estado do Amazonas. As notificações estão distribuídas em 684 municípios de 21 unidades da federação. Também estão em investigação 38 óbitos de bebês com microcefalia, possivelmente relacionados ao vírus Zika.
                  O Ministério da Saúde só tem divulgado o número de casos em que não há certeza de que o recém-nascido tem microcefalia relacionada ao vírus Zika. Os bebês têm o quadro confirmado ou descartado depois que passam por exames neurológicos e de imagem, como a ultrassonografia transfontanela  e a tomografia, porém, desde que começou a divulgar semanalmente boletins, a pasta tornou publica a confirmação de 134 casos e o descarte de 102.
                 O estado de Pernambuco, o primeiro a identificar aumento de microcefalia, continua com o maior número de casos suspeitos (1.185), o que representa 37,33% do total registrado em todo o país. Em seguida, estão Paraíba (504), da Bahia (312), Rio Grande do Norte (169), Sergipe (146), Ceará (134), Alagoas (139), Mato Grosso (123) e Rio de Janeiro (118).
                 Transmitido pelo Aedes aegypti, o vírus Zika começou a circular no Brasil em 2014, mas só teve os primeiros registros feitos pelo Ministério da Saúde em maio de 2015. O que se sabia sobre a doença, até o segundo semestre de 2015, era que sua evolução é benigna e que os sintomas são mais leves do que os da dengue e da febre chikungunya, também transmitidas pelo mesmo mosquito.
                  Porém, no dia 28 de novembro, o Ministério da Saúde confirmou que, quando gestantes são infectadas por esse vírus, podem gerar crianças com microcefalia, uma malformação irreversível do cérebro, que pode ser associada a danos mentais, visuais e auditivos.
                  A microcefalia não é uma malformação nova, é sintoma de algum problema no organismo da gestante e do bebê, e pode ter diversas origens, como infecção por toxoplasmose, pelo citomegalovírus e agora ficou confirmado que também pelo vírus Zika. O uso de álcool e drogas durante a gravidez também pode levar a essa condição.

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"Governo federal deixa Campos sem vacina contra Hepatite A. Faltas de arrastam desde 2013. Praticamente metade das vacinas de rotina está em falta, em virtude do atraso do MS!"

vacina

                     O Ministério da Saúde continua apresentando problemas com a oferta de vacinas em todo o país, entre elas, a vacina contra hepatite A. Outros imunobiológicos estão em falta, como hepatite B, BCG, HIB (influenza tipo B), Tetraviral, DTPa CRIE, soro antirrábico, imunoglobulina antirrábica, soro antitetânico e soros antivenosos.
                     O município de Campos voltou a seguir o plano de contingência montado pela Direção de Vigilância em Saúde, a fim de racionalizar a dispensação dos imunobiológicos e garantir que os casos mais urgentes sejam priorizados. Em caso de dúvidas, a população deve ligar para o telefone da Coordenação de Epidemiologia (22) 27261378.
                     A Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, do governo federal, enviou novo comunicado em dezembro, justificando mais uma vez, as faltas que se arrastam há meses, e, em alguns casos, desde 2013. “É lamentável. Praticamente metade das vacinas de rotina está em falta, em especial, a hepatite B, que deve ser aplicada logo após o nascimento. E não existe prazo para que a situação seja resolvida”, afirmou o diretor de Vigilância em Saúde, Charbell Kury.
                    Antes mesmo de o governo federal oferecer a vacina contra hepatite A, a Secretaria Municipal de Saúde, de forma inovadora, a implantou no Programa Municipal de Imunização, em 2011. A cidade foi a primeira no país a oferecer a vacina gratuitamente, para crianças de até 2 anos de idade, com recursos dos royalties do petróleo.
                    Somente a partir de agosto de 2014, o Ministério da Saúde a incluiu no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde então, mais de 30 mil crianças foram beneficiadas (40 mil doses aplicadas). Com isso, o município registrou queda de cerca de 80% da presença do vírus. “Conseguimos diminuir consideravelmente a circulação do vírus, porém se continuarmos sem as doses, poderemos ter um aumento da doença, não somente em Campos, mas em todo país”, disse Charbell.

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