Para aliviar a crise econômica do Estado do Rio de Janeiro,
o governador Luiz Fernando Pezão anunciou nessa semana que estuda uma reforma
administrativa, com possível extinção de secretarias e cargos comissionados no
ano que vem. Depois de parcelar o salário de novembro dos servidores ativos e
inativos, setores administrativos do governo tiveram as linhas telefônicas e de
internet cortadas na última quinta-feira pela operadora Oi. Agora, a nova
estratégia de Pezão é aumentar a arrecadação estadual com a cobrança de ICMS.
Nesta sexta-feira (04/12/2015), em evento pela manhã na Associação Comercial, o governador afirmou que aumentará os impostos caso os empresários não paguem suas dívidas com o estado. Na ocasião, o secretário estadual de Fazenda, Julio Bueno, estimou que os débitos com o governo chega a R$ 28 bilhões, sendo que neste montante R$ 7 bilhões já são reconhecidos pelas empresas.
Na avaliação do economista Alexandre Dilvaux, o estado deveria estar numa situação melhor do que os municípios, principalmente do Norte Fluminense, que são mais dependentes dos royalties de petróleo. “Nos últimos cinco anos o preço do barril registrou uma queda vertiginosa de 60%, sendo que 60% da arrecadação das cidades do interior vêm dessa arrecadação. Ao longo desse período, o valor do barril chegou a US$ 120 (dólares) e hoje está a US$ 48. Já o estado, apenas 20% da receita depende dos royalties, logo, o governador deveria ter diversificado a receita e controlado melhor os gastos. Outra razão para a crise no Rio é que o ICMS está diretamente relacionado com o Produto Interno Bruto (PIB). Ou seja, com volume de venda menor explicada pela crise nacional, a receita no estado consequentemente cai”, explicou.
Dívidas com telefonia chegam a R$ 170 milhões:
Segundo a matéria do O Dia, há meses o governo estaria negociando com a Oi o pagamento das contas de telefone atrasadas. Apesar de o corte ter atingido diversas áreas administrativas do estado, os telefones do Palácio Guanabara e da Secretaria de Fazenda não teriam sido cortados.
Em abril deste ano, os telefones do governo também foram cortados por falta de pagamento. Na ocasião, a Oi informou que o governo acumulava uma dívida de R$ 170 milhões para com a companhia, referente a faturas não pagas de serviços de transmissão de dados e de telefonias fixa e móvel. No total da dívida, haveria faturas vencidas há mais de três anos.
Na última segunda-feira (30/11/2015), servidores técnicos administrativos da Universidade Estadual Norte Fluminense (Uenf) resolveram cruzar os braços por dois dias contra governador Luiz Fernando Pezão, que anunciou o parcelamento dos salários referentes ao mês de novembro. Além disso, os trabalhadores não têm previsão de quando receberão a segunda parcela do 13º salário. A categoria ameaça suspender os serviços até que o impasse seja resolvido.
Nesta sexta-feira (04/12/2015), em evento pela manhã na Associação Comercial, o governador afirmou que aumentará os impostos caso os empresários não paguem suas dívidas com o estado. Na ocasião, o secretário estadual de Fazenda, Julio Bueno, estimou que os débitos com o governo chega a R$ 28 bilhões, sendo que neste montante R$ 7 bilhões já são reconhecidos pelas empresas.
Na avaliação do economista Alexandre Dilvaux, o estado deveria estar numa situação melhor do que os municípios, principalmente do Norte Fluminense, que são mais dependentes dos royalties de petróleo. “Nos últimos cinco anos o preço do barril registrou uma queda vertiginosa de 60%, sendo que 60% da arrecadação das cidades do interior vêm dessa arrecadação. Ao longo desse período, o valor do barril chegou a US$ 120 (dólares) e hoje está a US$ 48. Já o estado, apenas 20% da receita depende dos royalties, logo, o governador deveria ter diversificado a receita e controlado melhor os gastos. Outra razão para a crise no Rio é que o ICMS está diretamente relacionado com o Produto Interno Bruto (PIB). Ou seja, com volume de venda menor explicada pela crise nacional, a receita no estado consequentemente cai”, explicou.
Dívidas com telefonia chegam a R$ 170 milhões:
Segundo a matéria do O Dia, há meses o governo estaria negociando com a Oi o pagamento das contas de telefone atrasadas. Apesar de o corte ter atingido diversas áreas administrativas do estado, os telefones do Palácio Guanabara e da Secretaria de Fazenda não teriam sido cortados.
Em abril deste ano, os telefones do governo também foram cortados por falta de pagamento. Na ocasião, a Oi informou que o governo acumulava uma dívida de R$ 170 milhões para com a companhia, referente a faturas não pagas de serviços de transmissão de dados e de telefonias fixa e móvel. No total da dívida, haveria faturas vencidas há mais de três anos.
Na última segunda-feira (30/11/2015), servidores técnicos administrativos da Universidade Estadual Norte Fluminense (Uenf) resolveram cruzar os braços por dois dias contra governador Luiz Fernando Pezão, que anunciou o parcelamento dos salários referentes ao mês de novembro. Além disso, os trabalhadores não têm previsão de quando receberão a segunda parcela do 13º salário. A categoria ameaça suspender os serviços até que o impasse seja resolvido.