segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

"Governo federal deixa Campos sem vacina contra Hepatite A. Faltas de arrastam desde 2013. Praticamente metade das vacinas de rotina está em falta, em virtude do atraso do MS!"

vacina

                     O Ministério da Saúde continua apresentando problemas com a oferta de vacinas em todo o país, entre elas, a vacina contra hepatite A. Outros imunobiológicos estão em falta, como hepatite B, BCG, HIB (influenza tipo B), Tetraviral, DTPa CRIE, soro antirrábico, imunoglobulina antirrábica, soro antitetânico e soros antivenosos.
                     O município de Campos voltou a seguir o plano de contingência montado pela Direção de Vigilância em Saúde, a fim de racionalizar a dispensação dos imunobiológicos e garantir que os casos mais urgentes sejam priorizados. Em caso de dúvidas, a população deve ligar para o telefone da Coordenação de Epidemiologia (22) 27261378.
                     A Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, do governo federal, enviou novo comunicado em dezembro, justificando mais uma vez, as faltas que se arrastam há meses, e, em alguns casos, desde 2013. “É lamentável. Praticamente metade das vacinas de rotina está em falta, em especial, a hepatite B, que deve ser aplicada logo após o nascimento. E não existe prazo para que a situação seja resolvida”, afirmou o diretor de Vigilância em Saúde, Charbell Kury.
                    Antes mesmo de o governo federal oferecer a vacina contra hepatite A, a Secretaria Municipal de Saúde, de forma inovadora, a implantou no Programa Municipal de Imunização, em 2011. A cidade foi a primeira no país a oferecer a vacina gratuitamente, para crianças de até 2 anos de idade, com recursos dos royalties do petróleo.
                    Somente a partir de agosto de 2014, o Ministério da Saúde a incluiu no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde então, mais de 30 mil crianças foram beneficiadas (40 mil doses aplicadas). Com isso, o município registrou queda de cerca de 80% da presença do vírus. “Conseguimos diminuir consideravelmente a circulação do vírus, porém se continuarmos sem as doses, poderemos ter um aumento da doença, não somente em Campos, mas em todo país”, disse Charbell.

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