domingo, 3 de janeiro de 2016

"O ano de 2016 será ainda de mais arrochos nas contas do governo do Estado. Governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, promete cortar mais de R$ 1,5 bilhão nas contas do Estado em 2016!"

O ano de 2016 será ainda de mais arrochos nas contas do governo do Estado
                 Governador do Rio promete cortes no orçamento do Governo do Estado em 2016.

                          O ano de 2016 será ainda de mais arrochos nas contas do governo do Estado. É o que diz o próprio governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, em entrevista ao jornal O Globo.                             O chefe do executivo afirma que cortou R$ 1,6 bilhão em gastos, e, para fechar o caixa de 2015, precisa cortar mais R$ 2,8 bilhões. E ainda tem mais. Ele já decidiu aumentar o ICMS, e pretende cortar mais R$ 1,5 bilhão entre custeio e pessoal terceirizado, fatia maior do que o orçamento da Polícia Civil em 2015, que foi R$ 1,4 bilhão
                          Algumas medidas serão tomadas nos próximos dias. Serão extintas 20 empresas e autarquias, assim como acontecerá a redução de contratos com Organizações Sociais (OS) e corte de carros e celulares de seus secretários e assessores.
Ao Globo, no Palácio Guanabara, Pezão falou sobre suas estratégias para enfrentar a crise econômica, que chegou a paralisar o funcionamento de hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no Rio.

                          "A gente gasta hoje cerca de R$ 70 milhões por ano de aluguel. Eu quero ver se centralizo isso tudo e racionalizo. Estou vendo um grande prédio, um centro administrativo do estado, com todas as secretarias, racionalizando assim os serviços de segurança e limpeza. Também estou cortando os carros dos secretários, celulares, serviços de telefonia. Estamos vendendo aquele antigo helicóptero do Brizola, e passamos alguns (helicópteros) para as polícias Civil e Militar", observou.
Questionado sobre os motivos da crise econômica no Rio, Pezão falou sobre o preço do petróleo. 
                          "Nós mandamos o orçamento com o barril (de petróleo) a US$ 115 e estamos recebendo repasses com o barril a US$ 36. As pessoas falam que o Rio tem que tirar essa dependência do petróleo, fazer biomassa. E como é que se tira? Não é num estalar de dedos. A gente fez o dever de casa. A gente atraiu a indústria siderúrgica, a Votorantim, a CSA. A automobilística, com a Nissan, a Volvo, a Land Rover, a Jaguar, a Peugeot-Citröen. E ainda teve vinte e poucas empresas que se instalaram ao longo do Arco Metropolitano", disse.
                          "Não estou jogando a culpa só no petróleo. Esta é uma das causas. A outra é a Petrobras. Porque se ela puxa o Brasil para baixo, imagina o Rio. Os royalties representam R$ 2 bi, mas a atividade petróleo, esta representa uns R$ 6,5 bi. Nós somos muito dependentes do petróleo, e tirar essa dependência não é fácil. O setor responde por 33% do PIB do estado. Isso é mortal para o Rio e é mortal para o País", complementou.


                            Pezão também comentou sobre a Saúde no Estado: "Vou discutir com o Ministério da Saúde e o prefeito. Eu tenho que discutir com eles o Samu. O Rio de Janeiro é o único estado que faz Samu. No restante do País, isso é atribuição das prefeituras. O que for do estado eu vou fazer, e quero saber o tamanho que eu posso ter. E o que for serviço da prefeitura, que ela assuma".

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